Por que utilizamos a Avaliação de inteligência geral (GIA)?

Medir as aptidões do candidato ajuda a entender se esse indivíduo será capaz de entender rapidamente as exigências da função. Ela pode indicar se a pessoa tem a capacidade de se adaptar a novos desafios e se seria adequada para promover mudanças na sua organização.

Esta visão facilita a seleção do candidato certo para o cargo colocando um filtro objetivo sobre sua capacidade, independentemente da pontuação de QI, das qualificações e da experiência anterior. Isso não quer dizer que o QI, as qualificações e a experiência não são importantes, mas sim que não são o melhor indicador do potencial de desempenho para uma função.

Todos nós sabemos que nem todos se destacam na escola e que os exames nacionais padrão ou testes aceitos pelo setor não são a melhor maneira de conhecer as capacidades de um indivíduo, o nível de desafio de que ele precisa para mantê-lo estimulado e comprometido, ou se ele vai reagir bem às atividades de desenvolvimento.

Pesquisa da American Psychology Association inc. Frank L. Schmidt & John E. Hunter (1998) analisaram 85 anos de pesquisa e descobriram que a maior capacidade cognitiva, ou aptidão, como também é chamada, conforme medida pela avaliação de aptidão da Thomas, está diretamente vinculada à maior produtividade e desempenho dos funcionários nas funções.

Embasamento teórico

GIA, conhecido também como avaliação de aptidão da Thomas, foi desenvolvido inicialmente como uma maneira de medir a capacidade intelectual consciente e de treinamento das Forças Armadas, e era conhecida como Bateria de Recrutamento do Exército Britânico (BARB). Foi desenvolvido pelo Dr. Peter Dann e faz parte do pacote da Thomas desde 2006.

Definiu-se que a inteligência conta com componentes fluidos e cristalizados:

• Inteligência fluida (velocidade de processamento pura) é utilizada para solucionar novos problemas, usar a lógica em novas situações e identificar padrões.
• Inteligência cristalizada (fatores aprendidos) é a habilidade de utilizar o conhecimento aprendido e a experiência.

O GIA diz respeito à inteligência fluida e analisa a velocidade do indivíduo em processar informações e sua capacidade de aprender e desenvolver novas habilidades, em vez de medir o ‘QI’.

O GIA foi submetido a testes científicos rigorosos para determinar sua confiabilidade e sua validade como avaliação psicológica. Diversos estudos baseados em pesquisas demonstraram que o GIA é uma medida de capacidade de treinamento válida e coerente.

O GIA está registrado na Sociedade Britânica de Psicologia (BSP) após ter passado por auditoria segundo os critérios técnicos estabelecidos pelo European Standing Committee on Tests and Testing, que faz parte da Federação Europeia de Associações de Psicólogos.