Priscila Zanforlin - Consultora na Thomas International Brasil
Descubra as tendências futuras para avaliações psicométricas e como a Thomas está se preparando para elas, além de conhecer os principais benefícios da avaliação GIA.
Conte um pouco da sua história com a Thomas.
Estou na Thomas desde 2011 e, mesmo sendo formada em Psicologia e tendo trabalhado na área de Educação, não conhecia o DISC. Na minha entrevista inicial, fui submetida ao PPA e fiquei positivamente surpresa com o resultado. Isso foi decisivo para aceitar a proposta e estar até hoje na Thomas.
No começo, tudo era novidade. Nunca tinha trabalhado em uma empresa com aquela estrutura e muito menos com uma função tão ampla, que envolvia prospectar, vender, acompanhar e entregar. Mas isso não me assustou. Pelo contrário, a cada encontro com os clientes, entendia como as nossas soluções colaboravam para que o RH e os líderes conhecessem melhor seus colaboradores, promovendo o mapeamento mais adequado e resultando em decisões mais conscientes e acertadas, além de promover o autoconhecimento dos colaboradores. É muito gratificante.
Posso afirmar que a Thomas é uma empresa com características peculiares e marcantes, onde aprendi muito não apenas no âmbito profissional, mas principalmente no âmbito pessoal.
Qual é o principal diferencial da avaliação GIA em relação às outras avaliações psicométricas oferecidas pela Thomas?
O GIA é uma avaliação de inteligência geral que não está relacionada com o QI, mas sim com a inteligência cognitiva. Ela mede a capacidade mental e tem como objetivo prever o potencial de assimilação de novas funções e resposta ao treinamento (treinabilidade). Nas demais avaliações psicométricas, não existem respostas certas ou erradas. No entanto, no GIA, espera-se que o candidato execute os exercícios corretamente e com rapidez, sendo esses dois fatores os critérios usados para a pontuação.
Quais são os principais benefícios que os clientes têm ao utilizar a avaliação GIA em seus processos seletivos?
O GIA fornece uma estimativa da inteligência geral do candidato, refletindo tanto na inteligência fluida como na consolidada, com ênfase na velocidade do processo mental e potencial para a execução rápida. Esses fatores podem indicar o sucesso ou fracasso no trabalho, pois revelam a capacidade do candidato de aprender novos procedimentos e reagir às mudanças com rapidez. A avaliação também ajuda a compreender com que velocidade os candidatos podem assimilar novas habilidades e fornece uma previsão confiável sobre o potencial de desenvolvimento no novo cargo.
Qual é o feedback mais positivo que você recebeu de um cliente após a utilização da avaliação GIA?
Foi em um processo seletivo para estagiários, com muitos candidatos, que surgiu o desafio de melhorar a qualidade da seleção e eliminar o critério de contratação de universitários de faculdades renomadas. As contratações foram muito satisfatórias, pois os resultados dos estagiários nos primeiros 6 meses superaram as expectativas. Mas o melhor feedback foi que o processo tornou-se mais justo e democrático, já que o GIA é uma avaliação de inteligência geral, proporcionando igualdade de oportunidades para pessoas com realidades diferentes, aumentando a diversidade e melhorando a qualidade das contratações. Isso refletiu diretamente nos negócios, pois a diversidade do público interno melhorou o entendimento da diversidade dos clientes.
Na sua opinião, quais as tendências futuras para a área de avaliações psicométricas e como a Thomas está se preparando para elas?
Acredito que as avaliações psicométricas estão se tornando cada vez mais aliadas nos processos de recrutamento e desenvolvimento das organizações, visando recrutar os melhores candidatos de forma democrática, justa, eficiente, consistente e confiável, excluindo a subjetividade e o viés inconsciente. Essas avaliações analisam características como aptidão, estilo de comunicação e inteligência emocional antecipadamente. A Thomas oferece uma ampla gama de ferramentas psicométricas para atender às necessidades de recrutamento e desenvolvimento, abrangendo desde estilos de comportamento e inteligência geral até traços de personalidade. No futuro, essas ferramentas estarão cada vez mais integradas e consolidadas, melhorando ainda mais a qualidade dos processos e criando uma força de trabalho mais engajada e motivada.